OLHA COMO SOU FORMOSO: IPÊ BRANCO
Uma das coisas legais de ser andarilha urbana
e caminhar por BH é a possibilidade de estar mais próxima das árvores.
Apesar de nossa cidade já não ser mais a “cidade
jardim” de outros tempos, ela ainda conserva, em algumas regiões, árvores
muito especiais.
Noutro dia, numa das manhãs lindas de maio,
de céu azul e sem nuvens, andando ela cidade, tive uma surpresa muito super
agradável. Numa das árvores da Prudente de Morais encontrei a seguinte placa:
Achei super
legal.
Particularmente, eu gosto de saber o nome da
vegetação do entorno e foi muito interessante ter sido apresentada, de uma maneira
tão singular, àquele Ipê Branco.
Aquela placa
simples despertou minha curiosidade:
Quem é esse
tal de Ipê Branco (rsrsrsrs)? Ele é típico da região? E a florada dele, como é?
Quando acontece? Ele é uma árvore apropriada para as ruas?
E aí nada
melhor que uma pesquisa, coisa que fiz
assim que cheguei em casa:
O ipê branco é uma árvore nativa do cerrado e pantanal brasileiros. Sua floração é exuberante e,
geralmente, ocorre no final do inverno ou primavera, entre os meses de agosto e
outubro, enquanto a árvore está completamente despida de suas folhas. A
floração é muito breve, apenas dois dias por ano, às vezes, se repetindo após um
mês. Entretanto, nem todo ano os ipês brancos florescem com exuberância, pelo
menos em Minas; muitas vezes, a floração é discreta e quase sem fruto.
Ele também é chamado de Ipê-do-Cerrado e Pau-D'arco. Seu tronco é reto e pode ter cerca de 40 a 50 cm de diâmetro, quando adulto; sua altura varia, podendo chegar a 16m e a sua casca é fissurada. É uma planta rústica e pouco exigente em fertilidade, resistente a períodos de estiagem, viceja bem mesmo em solos pobres e pedregosos, sendo muito útil para reflorestamento e para recomposição da vegetação.
Ele também é chamado de Ipê-do-Cerrado e Pau-D'arco. Seu tronco é reto e pode ter cerca de 40 a 50 cm de diâmetro, quando adulto; sua altura varia, podendo chegar a 16m e a sua casca é fissurada. É uma planta rústica e pouco exigente em fertilidade, resistente a períodos de estiagem, viceja bem mesmo em solos pobres e pedregosos, sendo muito útil para reflorestamento e para recomposição da vegetação.
Possui grande valor ornamental, valorizando projetos paisagísticos tanto
pelo seu florescimento vistoso, quanto pela sua forma elegante e copa azulada. Produzir
boa sombra no verão e permitir maior passagem da luz e calor do sol no inverno.
Além disso, apresenta madeira de excelente durabilidade, moderadamente pesada,
de superfície macia e lustrosa, boa para acabamentos internos na construção
civil.
Uauu. Que bom! Várias ruas de BH possuem ipês brancos. Eles estão oferecendo sombra aos moradores, comida aos pássaros e qualidade ao nosso ar. Agora tenho novas propostas para as minhas caminhadas urbanas: localizar os ipês e conhecer novas árvores.
Enquanto eu fotografava, o responsável por aquela iniciativa chegou para trabalhar na banca de revista ao lado.
Ele comentou que teve
essa ideia, porque as pessoas não costumam lembrar de olhar para cima e
observar as árvores.
No meu caso, aquela
placa cumpriu sua função de me fazer olhar para cima. Mais do que isso, ela iluminou minha caminhada, permitiu que eu conhecesse pessoas, mediou meu contato com o responsável por essa iniciativa, estimulou a minha aproximação daquela árvore, deu nome àquele ser
verdejante, aguçou a minha curiosidade... e estimulou o conhecimento.
Isso para mim
é educação ambiental.
Não é possível
preservar, sem conhecer.
Iniciativa
simples, feita por gente como a gente, mas que marcou presença e fez a
diferença para mim. Espero que faça diferença também para muitas outras pessoas.
Maria Tereza Naves Agrello
Fontes:
http://www.jardineiro.net/plantas/ipe-branco-tabebuia-roseo-alba.html e http://www.mudasnativas.com/mudas%20nativas%20ipe%20branco.html
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