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Mostrando postagens de 2014

ANDANÇA DE 4 DE DEZEMBRO

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Andar, andar, andar, quero andar. Hoje, o ponto de partida da caminhada foi na Praça José Cavaline, no Luxemburgo. Segui pelas ruas Perdigão Malheiros, Anita Garibaldi, Tavares Bastos. Logo de início, encontrei uma mulher que saia de um prédio e também foi caminhando.  Ela falou alguma coisa com algumas pessoas próximas e depois puxou prosa comigo. Falamos sobre joelhos, filhos, coincidências, meditação...  Aí, eu segui pela Conde de Linhares e ela foi em direção à Prudente de Morais. Prosa rápida, mas agradável. Depois, passei pela Praça da Assembléia e segui pela Barbacena. Puxa! Tomei um susto quando prestei atenção a algumas árvores maravilhosas, em uma casa, no quarteirão da Av. Amazonas, entre av. Barbacena e r. Paracatú.  O movimento intenso de carros da Amazonas, contrastando com aquele oásis de árvores lindas, grandes e exuberantes, foi um choque. Foi mais uma das deliciosas surpresas das trilhas urbanas. Entretanto, pouco depois, outro susto, mas dessa

ANDANÇA DA INDANÇA

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Andar, andar, quero andar... Ontem, aconteceu mais uma edição da ANDANÇA DA INDANÇA, dessa vez pelas ruas de Belo Horizonte. Foi uma caminhada urbana, eco-cultural, com meditação.  Muito legal. O objetivo era fazer uma aula extra da Indança, percorrendo locais interessantes da cidade de Belo Horizonte e fazendo as práticas meditativas, junto a natureza. Choveu a semana toda, a noite da véspera não foi diferente, pela manhã as nuvens ainda estavam baixas. Até o último minuto eu não sabia se as pessoas iriam aparecer, mas eu estava “determinada” a fazer essa caminhada. Falando em “determinação”, esse era o tema da ANDANÇA de hoje. Mas São Pedro estava do nosso lado e a chuva deu uma brecha.  Sete e trinta da manhã nós partimos. O grupo era pequeno, mas “determinado”. Partimos do Círculo Militar, na Raja Gabáglia, onde acontecem, regularmente, as aulas da INDANÇA. Logo de início, na Sinval de Sá, na Cidade Jardim, encontramos este maravilhoso fícus. A largura do tr

Celebração do dia de São Francisco de Assis

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Caminhar pelas ruas de Belo Horizonte é sempre uma surpresa. Hoje, passando pela praça da Cidade Jardim, um grupo de cachorros com seus donos chamou minha atenção. Observando melhor, vi uma mesa preparada com toalha, uma jarra com água e uma imagem. Resolvi ficar e ver o que estava acontecendo. Pouco depois, chegou o padre da Igreja Santo Inácio de Loyola que iniciou uma celebração de bênção aos animais. Ele resgatou as menções bíblicas sobre os animais, orou pela natureza e pela sabedoria dos homens em relação a ela, depois abençoou as águas e os animais. A oração do São Francisco mexeu comigo -  “Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz” - e a lgumas lágrimas teimosas escorreram. Essa inesperada celebração do dia de São Francisco de Assis, junto às arvores, à água jorrando e àqueles animais todos, que foram aparecendo de diferentes lugares, foi especial. Obrigada animaizinhos queridos.   Obrigada natureza amiga.   Maria Tereza

Uma "cruzada" até o patrimônio cultural da humanidade em Congonhas.

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Li numa placa " Bem-vindo a Congonhas. Cidade imagem de Minas. Patrimônio Cultural da Humanidade." Hoje fomos lá para rever as imagens do mestre Aleijadinho e nos deparamos com uma festa anual da cidade. Nada contra a festa, mas para o patrimônio da humanidade... Que horror!!!! Encontrar as obras foi uma experiência quase impossível.  Foi necessário cruzar centenas de barraquinhas  de produtos nada típicos.  Isso sem falar que para chegar ao patrimônio cultural da humanidade foi necessário percorrer um corredor de banheiros químicos. Ainda nem mencionei os talheres e copos sujos,   além do atendimento pra lá de fraco do restaurante de um hotel famoso que fica bem ao lado das imagens. E olha que já fiquei nele anos atrás e era tudo de bom. Só depois dessa "cruzada" é que conseguimos chegar às belezas da Basílica do Senhor Bom Jesus de Congonhas. Creio que a festa é uma oportunidade muito legal para a

OLHA COMO SOU FORMOSO: IPÊ BRANCO

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Uma das coisas legais de ser andarilha urbana e caminhar por BH é a possibilidade de estar mais próxima das árvores. Apesar de nossa cidade já não ser mais a “cidade jardim” de outros tempos, ela ainda conserva, em algumas regiões, árvores muito especiais. Noutro dia, numa das manhãs lindas de maio, de céu azul e sem nuvens, andando ela cidade, tive uma surpresa muito super agradável. Numa das árvores da Prudente de Morais encontrei a seguinte placa: Achei super legal. Particularmente, eu gosto de saber o nome da vegetação do entorno e foi muito interessante ter sido apresentada, de uma maneira tão singular, àquele Ipê Branco. Aquela placa simples despertou minha curiosidade: Quem é esse tal de Ipê Branco (rsrsrsrs)? Ele é típico da região? E a florada dele, como é? Quando acontece? Ele é uma árvore apropriada para as ruas? E aí nada melhor que uma pesquisa,  coisa que fiz assim que cheguei em casa: O ipê branco é uma árvore  nativa do cerrado e

JUQUINHA, MEU AMIGO DOS SONHOS

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Andar, andar, quero andar... Noutro dia, sonhei com o Juquinha, da Serra do Cipó.  Apesar de já ter ido tanto à Serra, ainda não conhecia aquele lugar.  Na mesma semana, sonhei uma segunda vez. No sábado, chamei um amigo, pegamos o Bartolomeu - meu carango, de sobrenome Negreiros - e fomos para a Serra. Quando chegamos lá, o tempo estava meio frio, ventando e o céu com várias nuvens. Aquele dia era de uma beleza única. O mar de montanhas completava o cenário onde o Juquinha estava sentado. Tudo era lindo demais. Mas não fazia sentido. O que eu estava fazendo ali??? Por que eu havia sonhado, duas vezes na mesma semana, com aquele lugar que eu não conhecia até então??? Por que aquele lugar havia me chamado? O que eu estava fazendo ali??? Sem respostas, resolvi conhecer tudo que podia. Na entrada havia uma lanchonete, fui conhecer. Ela pertencia a um parente do Juquinha. O simpático rapaz contou que o Juquinha morava em Conceição do Mato Dentr

A Beleza Divina do Universo

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Andar, andar, andar quero andar...   Outro dia, andando pelas estradas de Minas, numa região linda, próximo a Alvorada de Minas, eu ia pelo caminho encantada, extasiada pela beleza que me cercava e se fazia mais ousada a cada curva. Os cheiros dourados tocavam meus ouvidos, os sons frágeis perfumavam minhas emoções e as formas... ah! as formas...  elas alçavam seu voo por aquele espaço-tempo, dançando com a luz;  as nuvens desenhavam o céu, o sol brincava de esconde-esconde com as montanhas, o verde se deixava pintar pelo colorido das flores. Ali, bem de frente dos meus olhos, a natureza acontecia e eu, como uma voraz compulsiva, me embebedava daquilo tudo.   Centenas de milhares de registro intensos, luminosos e estonteantes fixavam-se na minha esclera incauta, a cada fração de segundo. Era Beleza pura e da maior qualidade. Segundo Rollo May [1] , Aristóteles conceituava a Beleza como: “a condição em que tudo se entrosa perfeitamente,como quando uma teoria ci

POR UM ESPAÇO URBANO MAIS VERDE E MAIS AGRADÁVEL DE SE VIVER

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Oi gente. Outro dia postei sobre uma pequena viagem pessoal, ao ver que as árvores de BH estão cada vez mais sem terra ( http://andarandarqueroandar.blogspot.com.br/2014/02/a-viagem-de-uma-trilha-urbana.html)  . Esse tema continua a me incomodar. Continuando a andar pelas trilhas urbanas de BH tenho encontrado algumas aberrações. Árvore precisa de terra e não de cimento. Pela terra elas absorvem os nutrientes vindos da decomposição das folhas e flores, mais a água da chuva. Não é muito o que nossas amigas precisam para viver, né??   Custo: “zero”. Se quiserem oferecer um pouco de atenção e carinho, com certeza, elas responderão MARAVILHOSAMENTE. Essa árvore para mim é símbolo dos maus com nossas amigas do reino vegetal. Tenho pensado que o imediatismo, a falta de visão de médio e longo prazo, mais a falta de visão de coletividade estão chegando às raias da insanidade. É preciso tomar consciência, sair da inércia e